«Era uma vez», é assim que começam as histórias de amor, certo? Era uma vez um príncipe e uma princesa, mas não, eu não era a princesa e tu não eras o principe, era-mos os dois espectadores que tremiam na plateia, ansiosos pelo final feliz daquelas duas personagens fictícias que criámos na nossa cabeça, onde escondíamos o amor que nutríamos. Escrevemos a nossa história em linhas tortas no meu livro queimado pelo tempo. Acreditei em ti e depositei em ti toda a minha felicidade, e de todas as páginas escritas, nunca pensei escrever o fim. Mas aqui estou eu neste teatro a representar a tua vidinha de mentiras. Olha a sério, ovação de pé, mil e um aplausos. As cortinas fecharam, as luzes apagaram e saíste da ribalta, correste para fora do palco com o meu sorriso entre mãos. Sento-me nesta cadeira e riu-me na tua cara, enquanto te escrevo no meu bloco de notas uma última carta que espero que leias, como não fizeste com as outras. Espera, e se eu simplesmente já não quiser saber? Rasga-a , queima-a , cospe-lhe em cima, ignora-me, porque eu vou desistir de vez, meu amor .
amei, está lindo e é bem verdade.*
ResponderEliminarobrigada sara :)
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